sábado, 23 de abril de 2011

Sozinha...

Desde os 15 anos quando tive meu primeiro namorado, nunca mais fiquei sozinha, sempre engatei um namoro no outro, venho saindo e entrando em relações há 11 anos.
Nunca passei um mês se quer sozinha, porque mesmo que não tivesse um namorado, tinha um ficante, um rolo, do mesmo jeito que enlouqueço quando estou apaixonada, enlouqueço quando estou sozinha e pra não ficar presa a relação passada, quase sempre procuro uma relação nova que seja conturbada o suficiente para me fazer gastar todas as minhas energias nela e esquecer-me do passado. Mas isso não tem funcionado mais.
Ontem a noite fiquei me questionando sobre isso, e hoje acordei decidida a ficar um mês que seja sozinha comigo mesmo, sem relação conturbada pra ajudar, sem caras problematicos, só eu  e eu mesma.
Então a partir de hoje nada de beijou ou sexo sem compromisso!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A maior vergonha da minha vida... final!

Como eu disse anteriormente, passear vestida de coelhinha da playboy ás 9 da minha seria a maior vergonha da minha vida até (claro) a proxima vergonha. Dar um tapa com a mão fechada na cara do ex e fazer o nariz dele sangrar.
Era  um dos churrascos de formatura da minha amiga, já tinha perguntado se o ex iria, ela me garantiu que não, mesmo tendo combinado de que seriamos amigos, desde a minha ultima ida ao apartamento dele pra pegar o resto das minhas coisas, senti que nao seriamos amigos (mesmo eu querendo muito).
Todo o dia correu bem, o churrasco já estava no fim quando ele apareceu por lá, claro, eu ja estava bebada, ele estava com sua nova namoradinha-ficante-affair. Se tem uma coisa que eu faço quando estou bebada, é tentar resolver as coisas, mesmo que não tenha nada ser resolvido, eu vejo conflitos onde não tem e tento resolve-los.
Fui perguntar a ele o que tava rolando, perguntei sobre a fulaninha que estava com ele, em dois minutos de conversa, trocamos de lugar, eu era a ex desiludida com dor de cotovelos e ele o bonzão que me deu o fora.
Ele disse que não tinha mais nada a conversar e pegou o microfone e comunicou a todos presentes que nossa relação e a cerveja já tinham acabado e nada se podia fazer. Todo mundo me olhou, minha primeira vontade foi de chorar (sou uma bebada chorona tb) e segunda de jogar meu copo de cerveja na cara dele.

Joguei a cerveja (mas claro, chorei tb) e ele com cara e roupa toda molhada de cerveja  foi a pessoa mais cruel do mundo, ele sabe exatamente o que falar pra me magoar e deixar com raiva, sempre me disseram que a raiva cega, descobri que estavam certos, fiquei cega, e quando dei por mim  ja tinha acertado o nariz dele e jorrava sangue e todos me encaravam, de ex desiludida com dor de cotovelo  passei para ex neurotica-maluca-barraqueira.

Eu digo uma coisa meus amigos, sim essa é a maior vergonha da minha Vida. ( ate a proxima que espero que demore muito)

terça-feira, 19 de abril de 2011

A maior vergonha da minha vida...parte 1

Na adolescencia fiz coisas que considerava na época as piores vergonhas da minha vida, como vomitar na frente de menino, ficar bêbada... mal sabia eu que isso era só o começo, que vomitar na frente de um cara  não seria mais vergonha que vomitar nele ( isso já aconteceu comigo, até hoje o cara não vê com bons olhos) e que ficar bêbada, bem, isso seria normal, não seria vergonha nenhuma (tá algumas vezes costuma ser vergonhoso, mas na maioria é só engraçado mesmo).

Mas desde que deixei de ser adolescente, de todas as minhas vergonhas, a maior vergonha da minha vida seria, eu voltando de uma festa a fantasia ás 9 da manhã de sábado depois de dormir na casa de um cara. Esse episódio pertence a minha lista de coisas que preciso esquecer.

Lembro como se fosse hoje, sol de verão rachando, eu de meia calça preta, salto alto e claro com todos os acessórios que me configuravam como uma coelhinha da playboy, que eram a gravata borboleta, punhos de camisa social e claro orelhas! Eu não estava só com aquele maiô preto que elas usam (grazadeus),coloquei uma sainha (minúscula) também, o que não mudou muito coisas, ainda sim tinha cara de prostituta que acabava de voltar de uma despedida de solteiros.

Fui apontada por criança, homem, mulher, não tinha ninguém que não olhasse pra mim e falasse alguma coisa, desconfio que até os cachorros que passavam por mim davam uma olhadinha, a vontade que eu tinha era de abrir um buraco no chão e ir cavando ate em casa, alguns podem se perguntar, por que ela não pegou um taxi? ela não pegou 1 taxi por 2 motivos, primeiro, a distancia da casa do cara até a casa dela  era consideravelmente curta (apesar de ter ficado gigantesca quando me dispus a andar) e segundo, porque essa coelhinha tinha voltado de uma festa a fantasia e não de uma despedida de solteiro, então não tinha um tostão no bolso, alias não tinha nem bolso.

Essa seria a grande vergonha da minha vida, claro se eu não tivesse aprontado mais algumas...(continua)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Insonia...

È possível seguir em frente sem se desgarrar do passado? Obviamente que não ne? A vida tem um tem esquema pronto, vc se desprende do passado e segue em frente, é assim não é? Então por que comigo não esta sendo assim? e não venham me dizer que não estou deixando o passado, porque estou sim, tenho realmente deixado o passado, mas vire e mexe bato de frente com ele em alguma esquina, e todo meu trabalho de superação vai pelo ralo.

E com isso vou conciliando passado e presente, não deixo um nem outro, mesmo porque quem é que deixa de viver o presente pra viver no passado? Ninguém né? Mas infelizmente não consigo me concentrar no presente.

E quando leio por aí sobre como seguir em frente, vejo que estou seguindo os passo certos, vejo que estou fazendo exatamente como manda o figurino, tenho saído, conhecido novas pessoas, deixando que elas façam parte da minha vida e tudo mais, então por que o passado ainda fica aqui a espreita, quando deveria ficar no mínimo esquecido, por que apagar é impossível.

Eu só queria poder colocar a cabeça no travesseiro e dormir, e não ficar refazendo toda a historia na minha cabeça, procurando pelos os meus erros (sim, meus erros) vivo com a sensação de que tudo errado foi culpa minha. E nesse eterno remoer de fatos passados, passa-se mais uma noite e eu não durmo.