quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estou 4kg mais magra...

...e nunca imaginei que ficaria triste, mas fiquei.

Todas as minhas calças estão largas, to com uma dor no braço que segundo meu amigo é por causa da perda de massa muscular e minha bunda simplesmente sumiu.
Nunca pensei que 4kg fariam tanta diferença, ja fiquei um tempão tentando perder um misero 1kg e nada, e agora do nada vão embora 4 de uma vez.
E sinceramente não sei por que emagreci, continuo comendo tudo que comia normalmente. Ontem estava num bar com uns amigos, e um me chamou de capa de costela.
Então por causa disso resolvi que vou comer pizza!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

"Acabou
Agora ta tudo acabado
Seu vestido estampado
Dei a quem pudesse servir
Agora que eu não posso mais caber em ti
Não quero te ver, dizem que você não quer mais me olhar
Como velhos desconhecidos se você não me escuta eu não vou te chamar
O amor que eu dei não foi o mesmo que eu vi acabar
O amor só mudou de cor, agora já ta desbotado
Corra lá vem à tristeza atirando pra todos os lados
Pegue o vestido estampado, guarde pro carnaval
Guarde que eu nunca te quis mal
Até o feriado quarta feira de cinzas e ta tudo acabado"*



Vestido Estampado_Ana Carolina*

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sim, estou atolada...

Há dias venho tentando traduzir em palavras o que estou sentindo com relação a minha a vida amorosa ( ou o que restou dela), e hoje passando pelos blogs da Revista Alfa, encontrei no texto O Atoleiro do Passado, da  Ailin Aleixo as palavras pelas quais estava procurando. Segue a abaixo o texto na intégra.


Tempos de definição são difíceis. Duros. Exigem de nós energia que por vezes não temos—não é todo dia que queremos lutar contra sentimentos díspares, complicados, que desejamos nos perguntar se realmente o amor acabou, se o que sobrou foi só carinho e preocupação, ou se ainda existe um resquício mínimo que guarda em si a possibilidade do renascimento. Não é todo dia que temos fôlego para questionar o que fizemos de nossa vida até aqui e qual o rumo que realmente queremos dar a ela. Cansa. Exaure.

Algumas cisões mudam toda a maneira de ver o mundo: lá se vai a crença de um amor que resiste a tudo e fica um gosto estranho de fracasso, como se as emoções, e as pessoas, pudessem ser avaliadas em termos tão maniqueístas. Separar-se de alguém que se amou demais é, antes de mais nada, triste. Mas tristezas, por mais fundas que sejam, passam. Desde que não as alimentemos.

A forma mais comum de alimentá-las é insistir em um contato nocivo por nos trazer alento, um tanto duvidoso, mas um alento: a voz conhecida, as palavras um dia tão queridas, o choro que sabemos como estancar, a risada que nos lembra dias mais ensolarados (você já reparou como nos sentimos mais acolhidos com a segurança do passado conhecido, com todos os seus problemas, do que com o vislumbre do futuro?). Alimentá-la é achar que isso pode, em algum nível, fazer bem para algum dos dois. Eu já participei dessa peça. É como manter vivo um paciente com falência cerebral na esperança de que um milagre o faça acordar sorrindo, inteiro. Dói todos os dias em que isso não acontece. E dói mais ainda quando, finalmente, ele morre— mas, então, pelo menos, todos estão livres para seguir a vida.


A verdade é que enquanto não decidimos se acabou ou não, se queremos aquela relação de volta (com todas as idiossincrasias, neuroses e desgastes que nos fizeram partir) ou se ela faz parte do panteão do passado, nada anda. Atolamos. Ninguém novo pode entrar, arejar os dias. Nem sozinho ficamos bem. Só a vulto constante da tristeza nos acompanha, mesmo nas horas mais alegres—ela sabe que, a qualquer momento, a guarda baixará e haverá espaço suficiente para voltar a instalar.

Enquanto continuarmos a olhar para trás, o passado é tudo o que veremos– mesmo não significando que ele seja tudo o que existe.

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Odeio dias nublados...

Sempre odiei...Eles me fazem pensar na vida, e tudo que mais me assusta é pensar na minha vida, porque me dou conta de como me sinto infeliz, de como nada por mais grandioso que seja me completa,  de como me sinto só, mesmo rodeada de um milhão de pessoas.
Dias nublados me fazem olhar para dentro, para aquilo que sempre finjo não ver, olhar para aquelas coisas que insisto em negar.
Dias nublados me deixam triste, melancolica, com preguiça da vida, com falta de disposição pra lutar.
Sempre acreditei ser movida a luz solar, quando acordo e vejo o dia ensolarado é como se tivesse tomado a uma injeção de animo, a cama fica muito cansativa, e a vontade que tenho é correr pelas ruas.
Mas nos dias nublados, como no dia de hoje é quase um milagre que eu consiga me levantar da cama.